Rosana Gimael Blogueira

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ROLLING STONES


YESSSSSS, YOU CAAAAAAN!!!!

Pois então, o que dizer desse menino septuagenário nascido Michael Philip Jagger, Sir Mick Jagger?
Esse meu  muso  esquálido, leonino com lua em Gêmeos –ah, que demais!- sempre me inspirou, me arrebatou além Terra, com sua performance  estonteante , incandescente, vibrante, delirante -e todos os “antes”  que transmutam o “velho” , o “feio”, o “descabido para a idade” em VITALIDADE, que traduzem a “terceira idade” (ah, esses rótulos rs) em VITAL   IDADE!
Esse jovem senhor cala os rótulos negativos sobre o “envelhecer” em todos os sentidos. Esse menino transcende a passagem do tempo. E vem com o recado: “ a idade está dentro da gente”. Aqui acrescento: a idade tem a ver com a alma da gente. A idade não é o físico. É a qualidade da alma e  do que  se faz com ela!
Mick e sua boca; Mick e sua língua; Mick e sua voz; Mick e suas músicas...Relação intrínseca essa de fã x ídolo...superam-se explicações.
Mick e sua banda...dinossauros que surpreendem sempre, que ressuscitam lembranças deliciosas sempre. Estão aí para provarem que o que é bom é pra sempre.
E também pra dizerem  que podemos ressuscitar, sim, o Gigante Adormecido-  imerso, hoje, em águas turvas e turbulentas!
ROLLING STONES  se apresenta em nosso país, nesse momento tão caótico, não à toa. Os setentões vêm  pra dizer para o Brasil em efêmera e retumbante passagem, com toda a energia, com todo vigor: SIM, VOCÊ PODE!
É profetizar, (podemos sim!) tirando o ‘not ‘ de uma das canções mais “espirituais”  de Jagger e Richards- You Can't Always Get What You Want-nem que for por um momento, pra deixar o sonho se concretizar. Claro, de preferência, acompanhada do Coral!
E, para o meu jovem filho Michel, de frente pro palco, extasiado, fascinado, enlevado pela performance de ontem no Morumbi com essa lendária Banda, a melhor de todos os tempos, apenas digo:
Que bom que pude dar a você, filho querido, opções variadas do bom ouvir, do bem sentir e do bem desfrutar a vida da melhor maneira.Você  bem sabe que a nossa essência romântica pende pra Beatles, mas o espírito sempre será Rolling Stones. O eterno e bom embate entre a essência e sua morada; entre a alma serena e o espírito inquietante pra sempre podermos voar sem freios, absolutamente libertos  porém sempre inquietos, mergulhando em novas e enriquecedoras  experiências.
Ver você  feliz e sabendo viver a vida com leveza me faz sempre crer que tem valido a pena a caminhada. E afugenta qualquer temor em relação à passagem do tempo e as tais contingências da vida!
Ver e ouvir Rolling Stones é não só despertar sempre para novas e deliciosas sensações. É também romper com o velho, com o ultrapassado, com o preconceito, com certas convenções e todo tipo de apego.
Ufa!!!!
Nossa história sempre foi pautada  e embalada pela (boa)música.
Como diria seu avô, só existem dois tipos de música: a boa e a ruim!
Acho que você tem bom-gosto.

E que  tem sabido – sabiamente – viver a vida e dela tem tirado o melhor!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

“Ela mora no mar, ela brinca na areia, no balanço das ondas a paz ela semeia”...Salve Yemanjá!



Foi em um final de ano à beira-mar...
Nunca fui dada a rituais específicos nessas ocasiões, mas  naquele 31 de dezembro de 1988, entre amigos e diante daquele mar deslumbrante refletindo um luar surreal,  resolvi  embarcar na onda daqueles meus amigos  e jogar rosas ao suntuoso e imenso mar azul  prateado. E, diante daquela imensidão de águas,  tive um papinho franco com a Rainha do Mar, papo reto do tipo “tá faltando algo pra dar um sentido maior em minha vida”.
Meses depois, chegou meu menino lindo, embalado tantas vezes pela  linda melodia abaixo.
O luar sorrindo- cúmplice - e o mar – lendário, misterioso, fascinante, companheiro de todas as horas - estiveram por perto, assessorando aqueles interessantes e lindos  momentos que se seguiram.
E essa música foi muito bem “sentida” e “dançada” por muito tempo.
Em noite de lua cheia ouço a sereia a cantar e tudo em mim se faz serenar...e tudo em mim se cala nas coisas muito bem-vividas.

E  tudo em mim se transmuta em vasto oceano que me fascina, que me inspira, que me energiza.