Foi em um final de ano à beira-mar...
Nunca fui dada a rituais específicos nessas ocasiões,
mas naquele 31 de dezembro de 1988,
entre amigos e diante daquele mar deslumbrante refletindo um luar surreal, resolvi
embarcar na onda daqueles meus amigos
e jogar rosas ao suntuoso e imenso mar azul prateado. E, diante daquela imensidão de
águas, tive um papinho franco com a
Rainha do Mar, papo reto do tipo “tá faltando algo pra dar um sentido maior em
minha vida”.
Meses depois, chegou meu menino lindo, embalado tantas vezes
pela linda melodia abaixo.
O luar sorrindo- cúmplice - e o mar – lendário, misterioso,
fascinante, companheiro de todas as horas - estiveram por perto, assessorando
aqueles interessantes e lindos momentos
que se seguiram.
E essa música foi muito bem “sentida” e “dançada” por muito
tempo.
Em noite de lua cheia ouço a sereia a cantar e tudo em mim
se faz serenar...e tudo em mim se cala nas coisas muito bem-vividas.
E tudo em mim se
transmuta em vasto oceano que me fascina, que me inspira, que me energiza.